Fala houser, beleza?
Na cena da música eletrônica, é comum associarmos sucesso à popularidade, riqueza ou aclamação crítica. Contudo, esses critérios realmente definem o sucesso de um DJ ou produtor musical? A verdadeira essência do sucesso reside em algo muito mais profundo e pessoal.
O sucesso genuíno manifesta-se na intimidade da nossa alma. Ele se revela no momento crucial em que decidimos compartilhar nossa arte com o mundo. A verdadeira satisfação não vem dos aplausos ou do número de streams, mas do ato de expressar nossa verdadeira essência através da música. Esse instante de vulnerabilidade, quando oferecemos nosso trabalho sem esperar nada em retorno, é onde o sucesso verdadeiro floresce.
A sociedade tende a impor padrões de sucesso que muitas vezes são inatingíveis ou irrelevantes para o nosso crescimento pessoal. Essa perspectiva pode nos desviar do que realmente importa: o desenvolvimento artístico e pessoal. Para os criativos no campo da música eletrônica, o sucesso é, portanto, uma jornada interna.
Essa jornada é marcada por momentos de completude após a finalização de uma música, o orgulho de compartilhá-la com o mundo, e a coragem para iniciar um novo projeto. O sucesso se torna uma série de conquistas pessoais, uma celebração do processo criativo em si, desde a ideia inicial até o momento de compartilhar a obra com o público.
É hora de questionarmos: estamos satisfeitos com o que criamos? Estamos prontos para compartilhar nossa arte? Estamos animados para iniciar novos projetos? Essas perguntas são essenciais para compreendermos nosso próprio conceito de sucesso.
Redefinir o sucesso significa valorizar cada passo do processo criativo, reconhecendo que cada projeto concluído é um avanço em nossa trajetória artística. Afinal, o sucesso não é um destino a ser alcançado, mas sim uma viagem a ser apreciada.
Portanto, a todos os DJs e produtores, celebrem suas conquistas, grandes ou pequenas, e encontrarão a satisfação na própria jornada de criação.
Lembrem-se: o verdadeiro sucesso é definido por vocês.
